Epidemiologia da ferrugem do cafeeiro conilon em diferentes estratos de altitude
Nome: GUILHERME DE RESENDE CAMARA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 01/04/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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FÁBIO RAMOS ALVES | Orientador |
WILLIAN BUCKER MORAES | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRÉ DA SILVA XAVIER | Examinador Externo |
ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA | Suplente Externo |
LEONIDAS LEONI BELAN | Examinador Externo |
MARCELO ANTONIO TOMAZ | Examinador Interno |
WILLIAN BUCKER MORAES | Orientador |
Resumo: O Brasil é líder mundial na produção e exportação de cafés. A ocorrência de doenças no cafeeiro conilon é uma das barreiras limitantes para o aumento da produção e da produtividade da cafeicultura. O conhecimento das condições ambientais permite o planejamento e avaliação das estratégias para o manejo fitossanitário, os quais minimizam os danos e perdas, promovendo o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental. Nesse contexto, é necessário desenvolver tecnologias para o manejo fitossanitário que considerem os efeitos ambientais sobre a ocorrência e intensidade da ferrugem do cafeeiro conilon, auxiliando na tomada de decisão e na elaboração racional de um manejo fitossanitário para esta doença. Deste modo, objetivou-se avaliar o efeito da altitude, temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica na intensidade (incidência e severidade) da ferrugem do cafeeiro conilon. Houve diferença no padrão de distribuição temporal da doença nos diferentes estratos de altitude (EA). Quanto maior o estrato de altitude, menor a taxa de progresso da doença e menor a favorabilidade diária para a infecção de H. vastatrix em cafeeiro conilon. Para a variável incidência da ferrugem do cafeeiro, o modelo de Gompertz foi o que melhor se ajustou para descrever a epidemia. Houve correlação entre as variáveis epidemiológicas nos diferentes EA e as variáveis meteorológicas.
Palavras-chave: Ambiente, Coffea canephora, Hemileia vastatrix, Quantificação de doenças.