Detecção e Caracterização de Populações de Plantas Com Evidências de Resistência ao Herbicida Glifosato em Lavouras Cafeeiras
Nome: ÉRIKA CERQUEIRA DA SILVA
Data de publicação: 27/07/2023
Banca:
Nome | Papel |
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FABIO LUIZ DE OLIVEIRA | Coorientador |
JOSIMAR ALEIXO DA SILVA | Examinador Externo |
LEANDRO PIN DALVI | Presidente |
LILIANNE GOMES DA SILVA | Examinador Externo |
TAIS CRISTINA BASTOS SOARES | Coorientador |
Resumo: A exportação de café é determinante para a economia do Espírito Santo. Desde a introdução do Glifosato, este herbicida tem sido aplicado repetidas vezes numa mesma área, prática que contribuiu para seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes. O objetivo deste trabalho foi detectar e caracterizar plantas daninhas suspeitas de resistência ao Glifosato, que ocorrem em lavouras cafeeiras dos municípios de Vargem Alta e Alegre, e estimar as variáveis estomáticas e variáveis fisiológicas para a discriminação da resistência. Para isso, propágulos das plantas suspeitas de resistência foram coletados em lavouras de café dessas regiões. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, município de Alegre. Foram avaliados seis biótipos de Digitaria insularis no delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições, e a parcela experimental constituída por vasos de seis biótipos com cinco aplicações do herbicida. As variáveis estomáticas foram mensuradas 14 dias da aplicação do herbicida (DAA) e as variáveis fisiológicas foram mensuradas aos 30 DAA. O biótipo B6, foi caracterizado como suscetível, apresentando diferenças em razão da maior densidade estomática e maior condutância estomática e por não resistir as doses de glifosato aplicadas, apresentando menores desempenhos quanto aos índices fisiológicos de balanço de nitrogênio, antocianina, flavonoides e clorofila. Já os demais biótipos (B1, B2, B3, B4 e B5) se caracterizaram como resistentes, houve modificações quanto aos índices fisiológicos de balanço de nitrogênio, antocianina, flavonoides e clorofila, porém os biotipos resistiram as doses de glifosato aplicadas, confirmando que a ação do herbicida não refletiu na eficiência de controle.