EFICIÊNCIA DE UREIA E INIBIDOR DE UREASE NO CULTIVO DE MILHO

Nome: DENILSON ALMEIDA DE SOUZA

Data de publicação: 05/08/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDVALDO FIALHO DOS REIS Coorientador
GUSTAVO SOARES DE SOUZA Examinador Externo
JOSE FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL Presidente
LEANDRO PIN DALVI Examinador Interno
MARCELO ANTONIO TOMAZ Coorientador

Resumo: O milho (Zea mays L.) é uma cultura de elevada importância econômica e nutricional, com grande participação na produção de silagem no Brasil. Entre os nutrientes, o nitrogênio exerce papel determinante no crescimento, desenvolvimento e produtividade, sendo a ureia a principal fonte utilizada. Entretanto, as perdas por volatilização reduzem sua eficiência, o que motiva a adoção de tecnologias como os inibidores de urease. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica e econômica da ureia convencional em comparação à ureia tratada com o inibidor de urease NBPT, em diferentes doses de nitrogênio, no cultivo de milho destinado à produção de silagem. O experimento foi conduzido em Alegre-ES, na safra 2023/2024, em delineamento em blocos casualizados. Para as variáveis fisiológicas (clorofila a, clorofila b, flavonoides e índice de balanço de nitrogênio) e morfológicas (altura e diâmetro de colmo), adotou-se esquema de parcelas subsubdivididas (2 × 4 × 3), considerando duas fontes de N, quatro doses (0, 50, 100 e 150 kg ha¹) e três fases fenológicas (V5, V9 e pendoamento). Para as variáveis produtivas (massa seca de folhas, colmos, espigas, massa seca total, produtividade de silagem e teor de N foliar), utilizou-se esquema de parcelas subdivididas (2 × 4). Os resultados evidenciaram interações significativas entre fonte, dose e fase
fenológica para variáveis fisiológicas e morfológicas, confirmando a dependência temporal da resposta do milho ao manejo do N. A aplicação de NBPT proporcionou maior eficiência no uso do nutriente, refletida em incrementos nos teores de clorofilas, no índice de balanço de nitrogênio, na altura de plantas, no diâmetro de colmo e, principalmente, na produção de massa seca e produtividade de silagem. A resposta produtiva apresentou comportamento quadrático, com doses intermediárias favorecendo os maiores rendimentos, enquanto doses elevadas não resultaram em ganhos adicionais. Na análise econômica, a ureia tratada com NBPT apresentou maior retorno líquido por hectare, superando a ureia convencional mesmo com custo unitário mais elevado. Conclui-se que o uso do NBPT é uma estratégia eficiente e sustentável para otimizar a adubação nitrogenada, elevar a produtividade e garantir maior viabilidade econômica no cultivo de milho para silagem.

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