Organogênese in vitro do tomateiro Longa vida cv. Hibrido Alambra.
Nome: FRANCISCO JOSÉ BRANDÃO TORRES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/07/2008
Banca:
Nome | Papel |
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EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Examinador Interno |
JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL | Orientador |
JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL | Examinador Interno |
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO | Examinador Interno |
Resumo: Experimentos em meio de estabelecimento e de multiplicação para avaliar a regeneração vegetativa in vitro do tomateiro foram realizados no desenvolvimento desta pesquisa. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais do Departamento de Produção Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizado na cidade de Alegre, onde segmentos apicais, nodais, hipocótilos e folhas cotiledonares inteiras retirados de plântulas germinadas in vitro (Anexo A) foram utilizados como explantes para a organogênese do tomateiro longa vida cv. Hibrido Alambra. Os explantes foram inoculados em frascos de vidro em meio de cultivo e subcultivados três vezes. Em cada subcultivo, as plantas permaneceram em sala de crescimento em condições controladas de fotoperíodo de 16 horas (16 horas luz/8 horas escuro) e intensidade luminosa de 36 Tmol m-2 s-1 de fótons fotossintéticos através de lâmpada tipo luz-dodia, marca OSRAM, e temperatura controlada de 27 ± 2 oC ,onde permaneceram por 21 dias para cada subcultivo, período necessário à maturação fisiológica dos explantes. Após o terceiro subcultivo, as plântulas foram transferidas para alongamento de ramos utilizando-se 1 mg L-1 de cinetina no meio de cultivo e, para indução de rizogênese, as plântulas foram transferidas para meio de cultivo acrescentado-se 1 mg L-1 de cinetina e 0,1 mg L-1 de ácido naftaleno acético (ANA). As plântulas foram mantidas em sala de crescimento onde permaneceram durante trinta dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e oito repetições num total de 32 frascos. As variáveis utilizadas para análise de alongamento de ramos foram: comprimento de caule, número de ramos, número de folhas e tamanho de calo, e, além dessas variáveis, foram acrescidos para enraizamento: comprimento e matéria fresca das raízes. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 1 e 5% de significância. O melhor tipo de explante para a maioria das variáveis analisadas é segmento apical. Explantes oriundos de hipocótilos e folhas cotiledonares inteiras não são reativas para induzir calogênese e rizogênese, sendo reativas somente para formação de calos.