Métodos de manejo no controle de pragas na cultura do tomateiro (Solanum lycopersicum L.)
Nome: GERALDO SIEMON DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/08/2008
Orientador:
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Papel |
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DIRCEU PRATISSOLI | Orientador |
Banca:
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Papel |
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DIRCEU PRATISSOLI | Orientador |
EDVALDO FIALHO DOS REIS | Examinador Interno |
FREDERICO DE PINA MATTA | Examinador Interno |
RICARDO ANTÔNIO POLANCZYK | Examinador Interno |
Resumo: O tomateiro (Solanum lycopersicum L., sinônimo de Lycopersicon esculentum Mill.) é cultivado convencionalmente usando uma grande quantidade de agrotóxicos, o que é contrário ao desejo dos consumidores e produtores não só com relação à saúde pessoal, como também com a preocupação ambiental. O uso de agrotóxicos, muitas vezes em excesso por parte dos produtores, é devido principalmente ao medo de perdas financeiras na cultura, seja pelo risco oferecido por se tratar de uma planta susceptível há muitas pragas e doenças, seja pelo desconhecimento de técnicas modernas de produção por parte do produtor. Neste trabalho realizado em campo, em diferentes épocas de cultivo, inverno e verão, e em diferentes regiões produtoras do estado do ES, foram avaliadas duas técnicas de manejo na cultura do tomateiro: a aplicação de um produto com características de indutor de resistência e o sistema de manejo fitossanitário com monitoramento de pragas através de amostragens. Como indutor de resistência foi usado um composto organomineral sendo o monitoramento realizado com amostragens a campo a cada três dias. Foi avaliada a incidência e a intensidade de pragas no ciclo da cultura e se haveria redução de aplicações de agrotóxicos nas áreas que usaram o sistema de manejo fitossanitário quando comparadas às áreas que usam o sistema de manejo convencional de pragas. Foram obtidos como resultados uma redução no número de aplicações de agrotóxicos de 37% no experimento realizado em Alto Caxixe, distrito de Venda Nova do Imigrante e de 48% no experimento em Ibatiba. Não houve interferência na incidência e na intensidade de pragas amostradas no sistema de manejo fitossanitário quando comparados com o sistema de manejo convencional de pragas. Ao analisar a eficácia do composto organomineral como indutor de resistência, conforme sugere o fabricante, verificou-se que, sob as condições experimentais, não foi confirmada resposta positiva nas plantas tratadas com esse produto, comparativamente às plantas testemunhas, mesmo quando usado em diferentes doses ou intervalos de aplicações. Também não houve interferência na quantidade ou qualidade dos tomates produzidos.