Micropropagação e enraizamento ex vitro do mamoeiro tainung 01.
Nome: MARCIO JOSÉ VIEIRA DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/04/2008
Orientador:
Nome | Papel |
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EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANDREIA BARCELOS PASSOS LIMA GONTIJO | Examinador Interno |
EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Orientador |
JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL | Coorientador |
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO | Examinador Interno |
Resumo: Objetivou-se determinar alguns fatores que possam contribuir para a micropropagação e a rizogênese ex vitro de ramos de mamoeiro, buscando viabilizar a técnica de micropropagação de modo eficiente e econômico. Apresenta resultados de testes realizados na desinfestação de explantes de plantas juvenis e plantas adultas com a utilização de rifampicina 300 mg L-1 em agitação por 24 horas e identificação do melhor tempo de exposição em níveis de hipoclorito de sódio. Obtendo-se o melhor resultado quando se utilizou álcool 70% durante 60 segundos, hipoclorito de sódio 1% durante 20 minutos e em seguida três lavagens em água estéril, rifampicina 300 mg L-1 em agitação por 24 horas, hipoclorito de sódio 0,6% durante 15 minutos e mais três lavagens em água estéril, na desinfestação de plantas adultas de mamoeiro. Avaliou-se o efeito da adição de GA3 no meio de cultura nos níveis de 0, 0,5 e 2,0 mg L-1 esterilizados a frio e altoclavados junto ao meio de cultura nos mesmos níveis, obtendo-se os melhores resultados nos níveis de 0,5 e 2,0 mg L-1 esterilizados a frio. Para o trabalho com enraizamento ex vitro, os explantes foram inoculados em meio de indução MS (MURASHIGE & SKOOG, 1962), contendo 0,093 mg L-1 de ANA, 5,38 mg L-1 de cinetina e transferidos para o
meio MS com 0,45 mg L-1 de BAP e 0,93 mg L-1 de cinetina por três subcultivos, quando então, foram transferidos para meio MS contendo 0,50 mg L-1 de BAP e 0,10 mg L-1 de ANA, eliminando assim os efeitos tóxicos do excesso de citocinina. Avaliou-se o enraizamento ex vitro no delineamento inteiramente casualizado, com 16 tratamentos, para tanto, os explantes foram transferidos no último subcultivo para meio com 0,45 mg L-1 de BAP e 0,93 mg L-1 de auxina, com 8 repetições, o meio 0,45 mg L-1 de BAP e 0,93 mg L-1 (T5, T6, T7 e T8), com 5 repetições, 0,23 mg L -1 de BAP, 0,19 mg L-1 de ANA e 2,0 mg L-1 de GA3 (T9, T10, T11 e T12), com 12 repetições, e 0,23 mg L -1 de BAP, 0,19 mg L-1 de ANA e 0,5 mg L-1 de GA3, com 8 repetições. Cada parcela foi composta por uma planta. Dentro dos tratamentos com plantas oriundas de diversos meios de cultura, foram testados níveis de ANA, aplicados às extremidades basais das estacas (0, 10, 100, 1000 mg L-1), carvão de
madeira moído e boro, com zinco e cálcio. A aplicação de ANA na base das estacas de plantas adultas de mamoeiro não apresenta resultados significativos entre as concentrações de 0 e 10 mg L-1 em todos os meios de cultura provenientes do último subcultivo testados. Alguns resultados foram significativos, incluindo a aplicação de carvão de madeira moída e solução de ácido bórico 0.006 mg L-1. Concluiu-se que para o enraizamento ex vitro de explantes provenientes de meios com alta concentração de auxina é melhor que em meios com baixa concentração e ambos são superiores aos explantes subcultivados por último, em meios com GA3.