Propriedades anatômicas da madeira de dois clones de eucalipto implantados em diferentes localidades.
Nome: JOSÉ GERALDO LIMA DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/05/2009
Banca:
Nome | Papel |
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ADERBAL GOMES DA SILVA | Examinador Interno |
ANA MÁRCIA MACEDO LADEIRA CARVALHO | Examinador Externo |
JOSÉ TARCÍSIO DA SILVA OLIVEIRA | Orientador |
JÚPITER ISRAEL MURO ABAD | Examinador Externo |
NILTON CESAR FIEDLER | Examinador Interno |
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo geral a caracterização da estrutura anatômica da madeira de eucalipto produzida pelo programa de fomento florestal nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Foram utilizados dois clones de híbrido natural de Eucalyptus grandis, provenientes da localidade de Rio Claro-SP, com idade variando entre 69 meses, no total de 294 árvores. As regiões envolvidas no fomento, pertencentes ao Estado do Espírito Santo, foram os municípios de Aracruz, Domingos Martins, Alto Rio Novo e São Mateus e, pertencentes ao Estado de Minas Gerais, os municípios de Mutum e Aimorés. Este estudo foi desenvolvido no Laboratório de Ciência da Madeira LCM do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Espírito Santo. Em condições de laboratório, as amostras de madeira foram preparadas e, em seguida, analisados os parâmetros anatômicos qualitativos e quantitativos da madeira (caracterização da estrutura anatômica,
dimensões das fibras, vasos e parênquima radial). Os resultados possibilitam a detalhada caracterização dos clones entre as regiões, a saber: (i) podem ser observadas variações qualitativas e quantitativas dos elementos anatômicos da madeira entre clones; (ii) as variações qualitativas entre os clones envolvidos neste trabalho apresentam diferenças entre todas as regiões; (iii) quanto aos parâmetros quantitativos dos elementos anatômicos entre os clones avaliados
também são verificadas diferenças significativas entre as regiões; e (iv) os valores de coeficientes de variação indicam diferenças entre as regiões, demonstrando ser essa madeira pouco heterogênea a heterogênea, portanto, sendo consideradas madeiras diferentes, possibilitando a identificação para melhor uso na produção de
celulose e papel.