Desenvolvimento de Cinco Porta-enxertos Cítricos e do Enxerto Variedade Folha Murcha em Ambientes Com Diferentes Níveis de Sombreamento

Nome: MADLLES QUEIRÓZ MARTINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/12/2011

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL Examinador Interno
JOSÉ CARLOS LOPES Examinador Interno
RENATA VIANNA LIMA Examinador Externo
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Orientador

Resumo: A variação na intensidade luminosa sobre plantas de determinada espécie pode levar a diferentes respostas em suas características fisiológicas, bioquímicas, anatômicas e de crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de ambientes com diferentes níveis de sombreamento no desenvolvimento de diferentes porta-enxertos cítricos e da combinação porta-enxerto Limoeiro Cravo enxertado com a variedade de laranjeira Folha Murcha. Para isso, foram conduzidos
três experimentos. No primeiro experimento, avaliou-se o desenvolvimento dos porta-enxertos na fase de sementeira compreendendo o período da semeadura até a fase de transplantio. O segundo experimento correspondeu às avaliações no período compreendido entre o transplantio dos porta-enxertos até o ponto de
enxertia. O terceiro experimento trata da avaliação do crescimento da combinação enxerto da variedade Folha Murcha sobre porta-enxerto Limoeiro Cravo. O primeiro e o segundo experimentos foram instalados e conduzidos em propriedade particular localizada na cidade de Alegre-ES, situada a 20º49 de latitude sul e 41º32 de longitude oeste e a 322 m de altitude. O terceiro foi instalado no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizado no município de
Alegre-ES, situado a 20º45 de latitude sul e 41º32 de longitude oeste de Greenwich e a 271 m de altitude. O delineamento utilizado no primeiro e segundo experimentos foi inteiramente casualizado no esquema de parcela subdividida 4x5, sendo quatro ambientes com 0%, 30%, 50% e 80% de sombreamento e cinco variedades de porta-enxerto (Limoeiro Cravo, Limoeiro Volkameriano, Poncirus Trifoliata, Flying
Dragon e Citrumelo Swingle), com quatro repetições e vinte e cinco sementes por parcela no primeiro, e três plantas por parcela no segundo experimento. No terceiro experimento, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, no qual os tratamentos foram compostos por quatro ambientes 0%, 30%, 50% e 80% de sombreamento, utilizando-se o a variedade Folha Murcha enxertada sobre o portaenxerto
Limoeiro Cravo. No primeiro experimento, foram avaliados: percentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, número de folhas, altura, área foliar, massa seca da parte aérea, massa seca das raízes e teor de clorofila total (a+b). No segundo experimento, foram avaliados área foliar, número de folhas, diâmetro do caule a 10 centímetros do coleto, altura das plantas, teor de clorofila total (a+b) e massa seca da parte aérea e das raízes. No terceiro, foram avaliados diâmetro do porta-enxerto medido dois cm do ponto da enxertia, diâmetro do enxerto
a 10 cm, comprimento do enxerto, área foliar, número de folhas e massa seca da parte aérea. Da semeadura até o transplantio, o sombreamento em 50% (luminosidade média de 249,06 μmol m-2 s-1) proporciona maior vigor às mudas. As diferentes variedades dos porta-enxertos podem ser cultivadas nas mesmas condições de sombreamento. Na fase pós-transplantio e enxertia, o maior crescimento das mudas ocorre na ausência de sombreamento.

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