Influência do Espaçamento e Densidade de Hastes em Café Conilon Conduzido Com a Poda Programada de Ciclo.

Nome: ABRAÃO CARLOS VERDIN FILHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/03/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCELO ANTONIO TOMAZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDVALDO FIALHO DOS REIS Examinador Interno
JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL Examinador Interno
MARCELO ANTONIO TOMAZ Orientador

Resumo: O manejo adequado através do uso de novas técnicas tem sido de suma importância para o sucesso de boas produtividades na cultura do café conilon. Com o objetivo de aprimorar as indicações de manejo ora existentes para a cultura, relacionadas ao espaçamento das plantas na área e ao número de hastes por planta por hectare, foi introduzido um experimento de pesquisa em lavoura de C. canephora, variedade clonal Emcapa 8111, de maturação precoce, na Fazenda Experimental de Marilândia (FEM), Incaper localizada no município de Marilândia, região Norte do Estado do Espírito Santo. Foram avaliadas as produtividades e classificação de grãos por peneiras na pós-colheita. O esquema estatístico utilizado para ambas as avaliações foi num DBC, com 12 tratamentos com 4 repetições. A parcela experimental foi composta por onze plantas, todas consideradas úteis, onde o dado da parcela correspondia à média da avaliação das onze plantas. No estudo da produtividade foi efetuada uma análise conjunta para os anos 2008 e 2010, e análise individual para o ano de 2009. Quanto ao estudo da classificação de grãos por peneiras na pós-colheita, analisado somente no ano de 2010, foi utilizada a análise de parcelas subdivididas, sendo que as parcelas foram compostas pelos 12 tratamentos e as subparcelas pelas 7 classificações de peneiras (mocas 12, 11 e 10; chatos 17, 15 e 13; e fundagem). Os tratamentos foram montados levando em consideração o espaçamento de plantio e o número de hastes por plantas, conforme especificações a seguir: tratamento 1 espaçamento 2,0 x 1,0 m, com duas hastes por planta, originando 10.000 hastes/ha; tratamento 2 espaçamento 2,0 x 1,0 m, com três hastes por planta, originando 15.000 hastes/ha; tratamento 3 espaçamento 2,0 x 1,0 m, com quatro hastes por planta, originando 20.000 hastes /ha; tratamento 4 espaçamento 2,5 x 1,0 m, com duas hastes por planta, originando 8.000 hastes /ha; tratamento 5 espaçamento 2,5 x 1,0 m, com três hastes por plantas, originando 12.000 hastes/ha; tratamento 6 espaçamento 2,5 x 1,0 m, com quatro hastes por planta, originando 16.000 hastes/ha; tratamento 7 espaçamento 3,0 x 1,0 m, com três hastes por planta, originando 10.000 hastes/ha; tratamento 8 espaçamento 3,0 x 1,0 m, com cinco hastes por planta, originando 16.667 hastes/ha; es por planta, originado 20.000 hastes/ha; tratamento 10 espaçamento 3,0 x 1,5 m, com três hastes por planta, originando 6.667 hastes/ha; tratamento 11 espaçamento 3,0 x 1,5 m, com cinco hastes por planta, originando 11.111 hastes/ha; e tratamento 12 espaçamento 3,0 x 1,5 m, com seis hastes por planta, originando 13.333 hastes por hectare. Nas análises de variância e comparação entre médias estudadas, verificaram-se diferenças significativas na maioria dos casos. A redução do espaçamento associado ao aumento do número de hastes por planta tem efeito positivo na produtividade do café conilon, cultivar Emcapa 8111, até a densidade de 20.000 hastes por hectare, nas condições estudadas. Nas condições avaliadas, em geral, há aumento na produtividade, quando se aumenta o número de hastes dentro de uma mesma densidade de plantas. O tratamento mais adequado à produção, avaliado nos anos de 2008 e 2010 e o espaçamento 2,0 x 1,0 conduzido com 20.000 hastes por hectare. Há diferenças quanto à classificação por peneiras nas diferentes densidades de plantas e hastes por hectare. Em geral, os tratamentos com menor densidade de plantas (espaçamentos 3,0 x 1,0 m e 3,0 x 1,5 m) apresentam maior porcentagem de fundagem entre as classificações de peneiras estudadas.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Alto Universitário, s/nº - Guararema, Alegre - ES | CEP 29500-000