Potássio no solo, na planta e produção de Capim Mombaça decorrente do uso de água residuária da suinocultura

Nome: EMANUEL MARETTO EFFGEN
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 30/06/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDVALDO FIALHO DOS REIS Examinador Interno
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Orientador
JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL Examinador Interno
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Externo
RENATO RIBEIRO PASSOS Examinador Interno

Resumo: No estado do Espírito Santo, estima-se que existem pouco mais de 226 mil cabeça de suínos, gerando cerca de 730.000 m³ de dejetos ricos em nutriente anualmente. Dessa forma, partindo do pressuposto que a aplicação da Água Residuária de Suinocultura (ARS) pode promover alterações nos teores de potássio do solo, promovendo incremento desse nutriente, bem como propiciar aumento da produção de massa seca do Panicum maximum cv. Mombaça, sem que haja desbalanceamento nutricional da planta, objetivou-se avaliar os teores de potássio no solo e na planta, bem como a produção de massa seca do Capim Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) decorrentes de diferentes doses de ARS em comparação com a adução mineral. Esta pesquisa foi realizada em uma propriedade rural, localizada no município de Jerônimo Monteiro ES. Para o K e a relação K/CTC, utilizou-se o esquema de parcelas subsubdivididas com três repetições. As parcelas receberam cinco tratamentos sendo: adubação mineral (200 kg ha-1 K) via Cloreto de Potásio; e doses de ARS 50, 100, 150 e 200, equivalentes a 100, 200, 300 e 400 kg ha-1 K, calculados a partir da recomendação agronômica. Nas subparcelas, teve-se às profundidades do solo, sendo: 0 a 10; 10 a 20; 20 a 40 e 40 a 60 centímetros. Nas subsubparcelas, a situação representada pelo tempo antes da aplicação da ARS foi denominada AAARS, e dez dias após cada aplicação da ARS, denominada DAARS. Para a Massa Seca e o teor de K na planta, teve-se um esquema de parcelas subdivididas com três repetições. As parcelas receberam os tratamentos: adubação mineral e doses de ARS 50, 100, 150 e 200% da dosagem recomendada de potássio. As subparcelas foram os períodos de avaliação das aplicações da ARS aos dias 10, 130, 210 e 270 decorridos do início do experimento. Depois dos resultados obtidos, procedeu-se a análise estatística por meio de análise de variância adotando 5% significância F, sendo realizado o contraste entre os valores médios obtidos para adubação mineral e a ARS ao nível de 5 % de probabilidade, pelo teste de Tukey. Posteriormente, para as variáveis quantitativas foi realizada a análise de regressão a 5% de significância, sendo os modelos foram escolhidos pela utilização o teste t de Student, e pelos coeficientes de determinação R2, utilizando-se o software SAEG. Verificou-se que, mesmo com a aplicação de doses de K superior à recomendação agronômica através da ARS, ocorreu a redução linear dos teores de K no perfil solo, assim como ocorre o acréscimo linear desses teores com o aumento da dose. A aplicação ARS mostrou-se mais eficiente para incrementar K no solo, quando comparada à Adubação Mineral. A dose que se mostrou mais eficiente na manutenção dos teores K no solo é ARS 150 %. A maior produção de biomassa deu-se na dose 50%, todavia culminando com os menores teores de K na planta do capim Mombaça, e os maiores teores na planta foram obtidos nas maiores doses de ARS. Verifica-se que os atributos químicos do solo são influenciados pela aplicação de ARS, o que denota a necessidade de periodicidade na avaliação desses atributos em áreas com aplicação contínua de ARS.
Palavras-chave: Uso agrícola de efluentes. Dejeto líquido de suínos. Massa seca. Teor foliar de potássio. Nutrientes. Adubação mineral.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Alto Universitário, s/nº - Guararema, Alegre - ES | CEP 29500-000