Arquitetura da copa e fotossíntese de Coffea arabica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos

Nome: TAFAREL VICTOR COLODETTI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/02/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL Co-orientador
MARCELO ANTONIO TOMAZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDVALDO FIALHO DOS REIS Examinador Interno
JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL Suplente Interno
MARCELO ANTONIO TOMAZ Orientador
PAULO CEZAR CAVATTE Examinador Externo

Resumo: Um conjunto de fatores deve ser levado em consideração para que níveis adequados de produtividade sejam alcançados na cultura cafeeira. Há uma tendência e necessidade de aumento da produção de café por unidade de área, embora ainda seja recorrente, lavouras com baixas produtividades. É fundamental conhecer as causas prováveis de tais baixos índices e
utilizar de estratégias para contornar, de forma economicamente viável, essa situação. O estudo do comportamento do cafeeiro arábica conduzido com mais de um ramo ortotrópico surge como alternativa de melhoria da arquitetura da copa, de aspectos fisiológicos e de produção da lavoura cafeeira. Nesse contexto, objetivou-se com o presente estudo, analisar o crescimento, a alocação de massa seca, a arquitetura da copa, a fotossíntese e a produção de Coffea arabica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos. Para isso, um experimento foi conduzido em campo no município de Santa Teresa-ES, em uma lavoura produtiva da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m. Foram utilizados dois esquemas experimentais. O primeiro seguiu o esquema de parcela subdividida, 3 x 3, nas parcelas o
manejo do número de ramos ortotrópicos por planta em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e nas subparcelas as fases fenológicas em três níveis (floração, granação e maturação), em um delineamento em blocos casualizados, com oito blocos. O segundo esquema experimental seguiu delineamento em blocos casualizados, com manejo do número de ramos ortotrópicos em
três níveis (1, 2 e 3 ramos) e oito blocos. Foram avaliadas variáveis relacionadas à arquitetura da copa, às trocas gasosas, à alocação e partição de biomassa e à produção de café. Os resultados demonstraram que o manejo com mais de um ramo ortotrópico foi capaz de favorecer a produção, a arquitetura, as trocas gasosas, a alocação de massa, o crescimento da planta e a formação de grãos maiores. Verificou-se que a condução do cafeeiro arábica com dois ramos ortotrópicos possibilitou maior produção de café beneficiado por planta, favoreceu as trocas gasosas e melhorou a distribuição percentual de grãos em malhas maiores. Já as características de alocação de massa e de relação entre as folhas e os frutos foram favorecidas pelo manejo
com dois e três ramos ortotrópicos, e sustentaram, em parte, a produção e a possibilidade de menores efeitos bienais em lavouras cafeeiras.

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