Cobertura do solo para o cultivo de yacon em duas condições edafoclimáticas no sul do Espírito Santo
Nome: CRISTIANO HENRIQUE PEREIRA VENTURIM
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/02/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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FABIO LUIZ DE OLIVEIRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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EDUARDO DE SÁ MENDONÇA | Examinador Interno |
FABIO LUIZ DE OLIVEIRA | Orientador |
LEANDRO PIN DALVI | Suplente Interno |
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL | Examinador Externo |
WALLACE LUÍS DE LIMA | Suplente Externo |
Resumo: O aumento no interesse pelo yacon gera uma demanda por informações técnicas a respeito de seu cultivo, porém no Brasil essas informações são escassas, e especificamente para o Espírito Santo são quase inexistentes. Aparentemente o yacon tem capacidade de adaptação a diferentes ecossistemas, porém sua produção é variável principalmente em função das
condições edafoclimáticas, por isso o uso de técnicas de manejo como a cobertura de solo pode auxiliar a produção dessa cultura frente às diferentes condições em que ela poderá ser cultivada no Estado. Buscou-se com este trabalho estudar o comportamento do Yacon cultivado com diferentes tipos de cobertura de solo a fim de gerar informações a respeito das tecnologias de proteção do solo para o cultivo do Yacon em duas condições edafoclimáticas
do sul do Espírito Santo. Para isto, montou-se dois experimentos na região sul do Espírito Santo, com diferentes coberturas no solo, ambos com delineamento em blocos ao acaso, sete tratamentos e 5 repetições. O primeiro foi conduzido em condições de baixada e utilizou-se duas coberturas com filme plástico, um preto, e outro, dupla face (branco/preto), uma cobertura viva com amendoim forrageiro, três coberturas com casca de café em níveis diferentes (25, 50 e 75 L/m²) e uma testemunha sem cobertura. O segundo experimento foi
conduzido em condições de montanha e utilizou-se duas coberturas com filme plástico, um preto e outro dupla face (branco/preto), uma cobertura com palha de milho (30 L/m²), três coberturas com casca de café em níveis diferentes (25, 50 e 75 L/m²) e uma testemunha sem cobertura. Ao final dos experimentos pode-se constatar que a técnica de proteção do solo com
uso de coberturas favoreceu o desenvolvimento vegetativo e produtivo do yacon, tanto em condições de baixada quanto de montanha no sul do Espírito Santo, sendo que para as duas condições a cobertura com lona dupla face foi a que proporcionou maior incremento em produtividade. No entanto, em condições de montanha, cabe destacar as produtividades alcançadas com a casca de café nível 2 (50 L/m²), que aparece como uma opção para
cobertura de solo a partir de resíduos vegetais. Dentre os diferentes volumes de casca de café utilizados, o nível 2 (50 L/m²) teve maior produtividade, independente se em condição de baixada ou de montanha, portanto ao realizar cobertura de solo com casca de café o volume de 50 L/m² seria o mais indicado.